O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lamentou profundamente a decisão judicial que se opôs à mudança de nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Municipal.
Nesta terça-feira (18), o desembargador Mário Devienne Ferraz, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), concedeu liminar para suspender a questão, como havia sido aprovado pela Câmara Municipal paulistana, em medida apoiada pelo Nunes.
“Em solidariedade ao povo de São Paulo, que pede cada vez mais por segurança e policiamento, espera que ela seja revertida o mais breve possível”, disse a prefeitura em nota.
Durante conversa com o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Teixeira (União), o prefeito tratou sobre o assunto e reafirmou “sua sua decepção com a determinação judicial”.
Ainda no encontro, Nunes mencionou que “a Câmara Municipal apresentará um recurso à Justiça”.
“A Polícia Municipal é a valorização do trabalho árduo e incansável dos 7.500 agentes de segurança da Prefeitura, um número maior do que o efetivo de muitos estados brasileiros. Esse trabalho já é essencial no combate à criminalidade e à proteção da vida na cidade”, afirmou o prefeito.
Nunes destacou que, assim como outras entidades de segurança, como a Polícia Penal e a Polícia Científica, a Polícia Municipal é uma figura legítima e necessária para o fortalecimento do sistema de segurança pública no município.
“Com o auxílio das câmeras inteligentes de monitoramento do Programa Smart Sampa, os agentes da Polícia Municipal de São Paulo”, acrescentou. Desde sua implementação, os agentes realizaram mais de 2 mil prisões em flagrante e capturaram 862 foragidos, sem a necessidade de disparos.
Para o prefeito, a segurança pública continua sendo uma das maiores preocupações da população paulistana, e a presença de uma Polícia Municipal bem treinada e equipada é fundamental para garantir mais segurança em São Paulo.
“Hoje é um dia triste para população da cidade, que clama por segurança”, concluiu Nunes.