Sírios em Damasco e Aleppo se reuniram em defesa do novo governo da Síria nesta sexta-feira (7) enquanto ele luta contra o que chamou de “remanescentes do regime do presidente deposto Bashar al-Assad” em Latakia, Jableh e outras cidades com maiorias alauítas.
Os manifestantes seguraram bandeiras do país, aplaudiram o governo e pediram que ele usasse punho de ferro contra qualquer um que quisesse “desestabilizar” o país.
As forças de segurança da Síria lutaram pelo segundo dia nesta sexta-feira para esmagar uma insurgência nascente de combatentes da seita alauíta de Bashar al-Assad, com dezenas de mortos relatados enquanto o governo liderado por islâmicos enfrentava o maior desafio até agora à sua autoridade.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos relatou que mais de 130 pessoas foram mortas em dois dias de violência na região costeira do oeste da Síria, que é densamente povoada por membros da minoria alauíta.
Eles incluíam pelo menos duas dúzias de moradores homens da cidade alauíta de Al Mukhtareyah mortos por homens armados na sexta-feira, disseram o Observatório e dois ativistas alauítas, citando contatos na região e imagens de vídeo da cena.
As autoridades sírias disseram que a violência começou quando remanescentes leais ao líder deposto Assad lançaram um ataque mortal e bem planejado contra suas forças na quinta-feira (6).