Ford destacou nesta quarta-feira (22) que é do “interesse de todos” manter o aplicativo ativo. O discurso foi feito em um evento patrocinado pela Axios em Davos, Suíça.
“Vamos continuar com isso, talvez no final da semana, em termos de negociação do que pode funcionar. O governo chinês, o governo dos EUA, a empresa e o conselho, todos precisam estar envolvidos nessa conversa”, disse Ford, acrescentando que pode haver soluções “sem desinvestimento”. A General Atlantic é uma grande investidora da proprietária do TikTok, ByteDance.
Um dos primeiros atos do presidente Donald Trump, após assumir o cargo na última segunda-feira (20), foi assinar uma ação executiva que adia a aplicação da proibição do TikTok por 75 dias.
A ação orienta o Departamento de Justiça dos EUA a não aplicar o Foreign Adversary Controlled Applications Act – na tradução Lei de Aplicações Controladas por Adversários Estrangeiros -, que foi aprovado com amplo apoio bipartidário no Congresso e foi assinado em abril do ano passado pelo ex-presidente Joe Biden.
A lei exigia que, a partir de 19 de janeiro, o TikTok fosse banido nos EUA, a menos que fosse vendido para um comprador da América ou um de seus aliados. Trump disse aos repórteres que estaria aberto à venda de apenas 50% das ações e que mudou de ideia sobre o TikTok porque “conseguiu usá-lo”.
Trump também falou sobre o TikTok como um exercício de negociação, dizendo na última terça-feira (21) que “tenho o direito de fazer um acordo” e retoricamente reposicionando a lei dos EUA que proíbe o TikTok como uma grande oportunidade de negócios para os EUA e seus aliados magnatas da tecnologia.