O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um passo na quarta-feira (5) em apoio aos estados com proibições radicais ao aborto, retirando um processo do ex-presidente Joe Biden contra Idaho que buscava proteger o acesso ao aborto em emergências médicas.
O governo Biden prevaleceu nos estágios iniciais do processo, desafiando as restrições extremamente rígidas ao aborto de Idaho, com a Suprema Corte no ano passado mantendo em vigor uma ordem judicial temporária que permite que os hospitais de Idaho forneçam aborto quando uma gravidez coloca em risco a vida ou a saúde de uma mulher.
Em um processo judicial nesta quarta-feira, o Departamento de Justiça disse que agora estava retirando o processo.
A mudança não mudará o status quo imediato para o acesso ao aborto de emergência no estado. O maior sistema hospitalar de Idaho, o sistema hospitalar St. Luke’s, entrou com seu próprio processo no início deste ano desafiando a proibição estadual ao aborto e, na terça-feira (4), garantiu uma ordem de restrição temporária em seu caso preservando o acesso a abortos de emergência no estado.
Mas não está claro como os tribunais superiores encararão esse processo, e até mesmo os juízes conservadores da Suprema Corte que apoiaram o governo Biden em seu caso no ano passado sinalizaram que podem mudar de ideia quando mais uma parte do litígio for encerrada.
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