Em entrevista à CNN, o presidente da SPTuris, Gustavo Pires, confirmou que a cidade de São Paulo manterá os pontos de hidratação durante o Carnaval de rua.
A medida visa garantir o bem-estar dos foliões ao longo de todos os dias de festa. A distribuição de água pela cidade foi um sucesso no pré-carnaval. A iniciativa é considerada crucial devido à previsão de altas temperaturas.
“Teremos 2,2 milhões de copos de água distribuídos ao longo dos três fins de semana. Nesse primeiro final de semana, sobrou água, ou seja, não faltou”, destaca Pires.
Algumas adaptações foram feitas com base na experiência do pré-carnaval. Os borrifadores de água, por exemplo, não tiveram o efeito esperado para o grande número de pessoas e não serão utilizados nos próximos dias. Em contrapartida, os pontos do “Hidrata Sampa” e a distribuição de água por equipes volantes nos blocos serão mantidos e até ampliados.
Logística e segurança
Quanto à participação dos blocos, o presidente da SPTuris informou que, dos 787 blocos inscritos inicialmente, 601 foram confirmados, totalizando 632 desfiles, já que alguns blocos desfilam mais de uma vez. Apesar da redução em relação ao número inicial, Pires ressaltou que houve um crescimento significativo comparado a 2024, quando ocorreram 512 desfiles.
A organização do Carnaval de rua envolve um trabalho integrado entre diversos órgãos públicos. As medidas incluem a instalação de gradis, presença de seguranças para fiscalização na entrada dos blocos, além do apoio da Polícia Metropolitana, Polícia Militar e Polícia Civil.
“A gente faz um trabalho muito integrado com todos os órgãos, existe uma comissão para isso”, explica Pires.
A escolha dos trajetos é feita em parceria com a CET, buscando minimizar o impacto na cidade e, ao mesmo tempo, proporcionar a melhor experiência possível aos foliões.
“O Carnaval é a maior festa do Brasil, então a gente precisa de todos os órgãos igualmente inclinados para que aconteça da melhor forma”, conclui Pires.
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