Em entrevista ao programa CNN Sinais Vitais, apresentado pelo Dr. Kalil, especialistas em oncologia pediátrica revelaram que a leucemia é o tipo mais comum de câncer infantil, representando cerca de 35% dos casos. Dentre esses, mais de 80% são leucemias linfocíticas agudas.
O Dr. Vicente Odone, professor-titular do Departamento de Oncopediatria da Faculdade de Medicina da USP, destacou que a leucemia linfocítica aguda foi uma das áreas que apresentou maior progresso no tratamento do câncer infantil.
“Os primeiros resultados de tratamento foram publicados ainda na década de 1940, 1948, que marca o início da moderna era da quimioterapia do câncer”, explicou o especialista.
Após a leucemia, os tumores primários do sistema nervoso central são o segundo tipo mais frequente de câncer em crianças, seguidos pelos linfomas.
A Dra. Lilian Marian Cristofani, oncologista pediatra do ITACI (Instituto de Tratamento do Câncer Infantil), ressaltou que os tumores cerebrais ainda representam um desafio considerável no tratamento.
Os especialistas também mencionaram outros tipos de câncer mais restritos à idade pediátrica, como o neuroblastoma e o tumor de Wilms. Esses tumores, embora menos frequentes, requerem atenção especial e tratamentos específicos.
Avanços no tratamento
O Dr. Odone enfatizou o progresso significativo no tratamento da leucemia infantil desde a década de 1940.
A introdução de drogas como a aminopterina, análoga ao metotrexato, marcou o início de uma nova era na quimioterapia do câncer.
Estudos populacionais focados em crianças tratadas com sucesso começaram a surgir no final da década de 1960, demonstrando os avanços na área. Esses progressos têm contribuído para melhorar significativamente as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida dos pacientes pediátricos com câncer.
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