Em 1907, no Reino Unido, três instituições de ensino decidiram se juntar para consolidar uma grande universidade. Com a medida, o Royal College of Science, a Royal School of Mines e o City and Guilds College se tornaram o ICL (Imperial College London), considerado hoje uma entidade de renome em ciências, medicina, engenharia e negócios.
Em 2025, o ICL entrou para a lista das 10 melhores universidades do mundo, segundo o ranking da revista Times Higher Education (THE). O reconhecimento, construído a partir da avaliação de uma série de índices acadêmicos, colocou a instituição ao lado de gigantes como Oxford, Harvard, MIT e outros.
Para explicar melhor a história e o prestígio do ICL, a CNN traz a seguir sete fatos relevantes sobre a universidade. Confira:
1. Sem cursos de humanas
Diferente de outras universidades britânicas tradicionais, o Imperial College se diferencia por concentrar seu ensino e pesquisa exclusivamente em ciências, tecnologia, engenharia, medicina e negócios. Por essa razão, a universidade não possui cursos de ciências humanas ou artes.
2. Combate à Covid
Ao longo de sua história, o Imperial College tem sido berço de avanços científicos em tecnologia e em tratamentos de saúde.
Durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, seus pesquisadores contribuíram no combate à doença. Isso porque foi lá, em seus laboratórios, que grande parte dos testes das vacinas aconteceram e ajudaram a salvar bilhões de pessoas ao redor do mundo.
3. Descoberta da penicilina
A instituição também tem no currículo diversos ex-alunos e professores laureados com o Prêmio Nobel.
Dentre os mais destacados está Alexander Fleming, cientista responsável pela descoberta da penicilina (em 1928), um antibiótico responsável pelo tratamentos de inúmeras infecções bacterianas.
4. Diversidade internacional
Com mais de 50% de seus estudantes vindos de fora do Reino Unido, o Imperial College London é o que se pode chamar de comunidade global. Ao todo, são mais de 140 países representados entre os alunos — o que inclui pessoas de todos os continentes do mundo.
Segundo a instituição, alunos de outros países podem recorrer a recursos que os auxiliam na busca por vistos, bolsas e outros apoios para estudar em Londres.
5. Nove campi no Reino Unido
Localizado no coração de Londres, o campus principal da Imperial está em South Kensington, uma área cercada por marcos culturais como o Museu de História Natural, o Museu da Ciência e o Victoria and Albert Museum.
Ainda assim, existem outros oito campi espalhados pela capital da Inglaterra e South East. A estrutura, descentralizada, é essencial para acomodar os laboratórios, unidades hospitalares e outros centros de ensino e pesquisa da universidade.
6. Incubadora própria de startups
Além da ciência, os negócios também são um foco do Imperial College. Para dar vazão às inovações pensadas e desenvolvidas na universidades, eles precisaram criar a própria incubadora de startups, localizada no campus de White City.
Segundo o ICL, a unidade não tem como objetivo apenas servir como um espaço de trabalho para os empreendedores da universidade, mas “como uma comunidade e um sistema de apoio coletivo.
7. Ligação com a Coroa
Desde suas raízes, o Imperial College London tem ligações com a Coroa Britânica, que comprou áreas em South Kensington com o objetivo de criar instituições culturais e educacionais.
À época, as unidades eram constituídas por alguns museus que ganharam o nome de Instituto Imperial. O Instituto, que mais tarde viria a se tornar o ICL, foi fundado ainda pela Rainha Vitória, no século 19.
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