O governo de Donald Trump lançou uma operação de repressão à imigração em Chicago neste domingo (26), de acordo com diversas fontes. A ação permite que várias agências federais que receberam autorizações prendam imigrantes ilegais, ainda segundo as fontes.
Isso faz parte de um esforço mais amplo para auxiliar o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês), que tem recursos e agentes limitados, enquanto o governo tenta aumentar o número de prisões em todo o país.
Espera-se que agentes do ICE se juntem a autoridades de diversas agências do Departamento de Justiça para combater o que seriam ameaças à segurança pública e nacional. É uma operação de vários dias que se estenderá por todo o país.
Em um comunicado, o ICE confirmou que as “operações direcionadas aprimoradas” em Chicago começaram neste domingo.
“O Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA, juntamente com parceiros federais, incluindo o FBI, Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, Administração de Repressão às Drogas, Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA e o Serviço de Delegados dos EUA, começaram a conduzir operações direcionadas aprimoradas hoje em Chicago para aplicar a lei de imigração dos EUA e preservar a segurança pública e nacional, mantendo estrangeiros criminosos potencialmente perigosos fora de nossas comunidades”, diz a nota.
No final da semana passada, a secretária interina de Segurança Interna dos EUA, Benjamine Huffman, emitiu uma diretiva concedendo às autoridades responsáveis no Departamento de Justiça autorização para “fazer cumprir a lei de imigração”.
“A mobilização desses policiais ajudará a cumprir a promessa do presidente Trump ao povo americano de realizar deportações em massa”, pontuou Huffman em uma declaração.
Tom Homan, responsável na Casa Branca pela situação na fronteira dos EUA, disse anteriormente que, se outros imigrantes ilegais forem encontrados durante sua operação, eles também poderão ser presos e detidos.
Homan está em Chicago para supervisionar as operações, de acordo com uma das fontes. O procurador-geral adjunto interino, Emil Bove, esteve na cidade neste domingo para observar as operações ao lado dele.