Foram três anos escrevendo uma obra que resume um pouco dos 87 anos de história. Em “A Busca: Os Aprendizados de uma Jornada de Inquietações e Realizações”, Jorge Gerdau optou em não fazer uma autobiografia convencional. Preferiu colocar no papel os valores que regem o empresário nos aspectos pessoal e profissional.
“A palavra ‘Busca’ de modo global é praticamente o objetivo de realmente buscar a melhor excelência de trabalho, a melhor atividade de produtividade, o melhor desenvolvimento”, disse Gerdau durante lançamento do livro em Brasília, nesta terça-feira (10), na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O livro detalha 23 características que o norteiam, que vão desde o respeito ao amor. Lições que passam por transparência, cooperação e propósito.
“Trouxe muito da atividade de responsabilidade social, exemplificando as vivências nesse sentido. E o final do livro é muito interessante. Não tendo esgotado eventualmente toda a visão, eu fiz a proposta de pôr as palavras principais que orientam o livro, o pensamento. E são duas palavras-chaves: respeito em primeiro lugar e principalmente amor. Tem que ter amor nas causas que se busca e o respeito é decisivo no relacionamento com qualquer público”, completou.
A tarefa de listar esses valores não foi simples. Afinal, são aprendizados acumulados ao longo de mais de cem anos da família alemã que chegou ao brasil em 1869 e se consolidou como a maior produtora de aço do país.
O empresário também destaca a importância do engajamento social e da responsabilidade dos líderes na construção de um futuro melhor, relembrando sua atuação em iniciativas como o Movimento Brasil Competitivo (MBC) e a ONG Todos pela Educação.
Na capa do livro o empresário aparece ao lado de uma prancha de surf, que tem um significado grande para a família Gerdau.
Em um dos capítulos, Gerdau fala sobre o esporte. Diz que para pegar boas ondas é preciso diálogo entre o surfista e o mar. E que o ato de dialogar ganha dimensões importantes em outros campos da vida.
Jorge Gerdau Johannpeter é bisneto do fundador da produtora brasileira de aço Gerdau, João Gerdau, e começou a trabalhar com 16 anos na empresa da família.
Em 1983, foi empossado como presidente do grupo, deixando o cargo em 2006. Sob sua gestão, em conjunto com os irmãos, a empresa se tornou uma das maiores produtoras de aço do planeta.
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